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domingo, 9 de agosto de 2009

o Autoconhecimento


O autoconhecimento, segundo a psicologia, significa o conhecimento de um indivíduo sobre si mesmo. A prática de se conhecer melhor faz com que uma pessoa tenha controle sobre suas emoções, independente de serem positivas ou não.
Tal controle emocional provocado pelo autoconhecimento pode evitar sentimentos de baixa auto-estima, inquietude, frustração, ansiedade, instabilidade emocional e outros, atuando como importante exercício de bem-estar e ocasionando resoluções produtivas e conscientes acerca de seus variados problemas.
Toda pessoa possui o refúgio dos seus recursos pessoais, mas esse pode ser acionado de forma a não se desgastar se houver o controle das emoções ou ainda utilizar de forma a obter futura recomposição. Também consegue permanecer equilibrada em casos de fatores externos como críticas, perda de emprego, término de relacionamento e outros que vulneralizam o emocional.
O conhecimento de si próprio não dá prioridade a opiniões ou respostas e sim estimula seus fatores positivos a detectar os negativos a fim de modificá-los favoravelmente. Pode-se buscar o autoconhecimento a partir da detecção dos defeitos e qualidades, sendo esses externos (corporais) e internos (emocionais).
O equilíbrio entre os fatores internos e externos deve ser buscado para que não haja espaço para manipulação e fragilidade. Também pode haver reflexão de vida, analisando o comportamento obtido até então e as atitudes tomadas para que se consiga detectar maus atos e comportamentos, a fim de que não mais ocorram.
A atitude de buscar outras perspectivas, de olhar com mais carinho para si mesmo, de tentar uma compreensão sobre nossos processos demonstra que estamos realmente interessados em crescer e tornar nossa vida algo mais gostoso de ser vivido. Entre as infinitas possibilidades e a realidade está a minha consciência. Se eu não me dispuser buscar ampliá-la não há como mudar a realidade em que estou inserida.
A verdadeira busca espiritual é a busca pela consciência. Aprender é descobrir, perceber, significar, agir. Aprender é coordenar tudo que somos, de maneira saudável, gostosa, cheia de compreensão. É nascer contínuamente.
A vida não vem pronta.Somos todos aprendizes na vida. Todos nós estamos aqui aprendendo a ter domínio sobre nosso próprio poder. Aprendendo as leis que regem a vida, ampliando nossa consciência, aprendendo a viver com a realidade,abandonando as ilusões, as fantasias e os sonhos.
É através do conhecimento de si mesmo que as pessoas adquirem uma nova compreensão da vida e dão a ela um novo sentido. Amplificando a consciência, ampliamos nossos horizontes.
Muitas vezes temos sentimentos dúbios em nós. Buscamos o equilíbrio entre as forças contraditórias que travam uma luta em nosso interior. Ás vezes, as pessoas me dizem: "Sabe, minha alma me diz uma coisa e minha cabeça diz outra". E eu, fico pensando: Como será que ela sabe que é a alma que está dizendo, se ela não presta atenção nem no que sente? Parece-me muito mais que escutou o galo cantar, mas não sabe muito bem onde.
A ignorância daquilo que não sabemos pesa. Muitas vezes como culpa, muitas vezes como pretensão, muitas vezes com a nítida sensação de não haver saída. Uma sensação de impotência toma conta. "Eu tinha que saber e não sei, mas como vou dizer para mim mesmo e para os outros que eu não sei?" A sensação é de que o custo é alto demais para uma pessoa só.
Sabemos que a consciência progride e se amplia dia após dia. Sabemos que nada está parado, que momento a momento as mudanças estão acontecendo,que um dia, mais à frente entenderemos tudo o que neste momento se passa conosco, mas isso não consola, queremos respostas imediatas, queremos entender tudo, queremos soluções para ontem.
Lemos, estudamos, escutamos fitas de auto-ajuda, palestras, cursos e mais cursos. Temos conhecimento e ainda assim não nos sentimos capazes de tomar atitudes diferentes, achamos que nada está mudando.
Como colocar em prática aquilo que sabemos? Como colocar na realidade uma postura nova se o velho ainda esta instalado em nós?
Conhecimento não é consciência.
Consciência é conhecimento incorporado, é responsabilidade assumida sobre o que sabemos. É preciso viver, experienciar, passar pela situação até atingir o estado possível para a mudança. Até chegar à compreensão de fato, até sentir o que a vida esta pedindo. Não é só o pensamento,é a sensação no corpo,é o encaixe, é o mergulho!
Assim como não aprendemos a nadar lendo livros e escutando palestras,mas mergulhando na piscina e seguindo passo a passo as instruções recebidas, treinando, nos disciplinando, orientando nossos movimentos, ajustando nossa respiração, coordenando nossos braços e pernas. Assim é com a vida. Aprendemos a viver, vivendo.
Não há como saltar etapas, a natureza não dá saltos. Podemos entender muitas coisas, mas a compreensão vem da vivência, do mergulho na experiência, experiência de contato com a própria verdade, contato com o sentir real que esta se processando em nós. Pensamentos, sensações, emoções, sentimentos, percepções, intuições tudo faz parte da consciência....
Saltamos de um lado a outro em diferentes matizes de luz e sombra. Saltamos entre os nossos ideais e a realidade à nossa volta. Saltamos em múltiplos estados de consciência. Nos movemos entre o que pensamos e o que sentimos.Entre a imaginação e o fato em si....
As sensações invadem e nosso ser e entram em contradição com aquelas velhas formas que sempre nos foram úteis. O novo chega e ainda estamos a usar antigas formas que não fazem mais sentido, mas que relutamos em abandonar porque sempre nos foram boas, embora agora já não estejam funcionando mais. A insatisfação nos invade e não entendemos que ela é a linguagem do invisível, dizendo que algo há de ser modificado, transformado, para não ser estagnado. É necessário desenvolver a nossa habilidade em lidar com a incerteza (confiar) mas isso ainda não está muito claro para nós.
Tentamos dar forma ao que ainda não tem forma, mas o conteúdo do que chega transborda e temos a sensação que não somos capazes de dar conta do recado. Temos a sensação que as situações estão fora de controle, que as mudanças estão além da nossa capacidade. Não conseguimos fazer uma síntese, não conseguimos ordenar racionalmente, pois não é algo que se restrinja ao intelecto....
Tentamos comparações e metáforas para explicar o que estamos sentindo, mas elas parecem vazias, não nos dão o alívio que esperamos....
A vida parece uma coisa inventada, uma música que não sabemos cantar, um quadro que não conseguimos interpretar. Tudo é descontínuo, assimétrico, improvisado e imprevisto.....
Chegamos a ter algum vislumbre de respostas, mas sem a qualidade que precisamos para entender com profundidade.
Perdemos com muita facilidade o poder, nos deixamos impressionar de uma maneira infantil, materializamos situações porque nosso ser está impregnado por imagens que vieram de fora e que nós permitimos ficar, uma imaturidade nítida que não resiste ao fluir das emoções....
Algo em nós emerge, talvez a alma, e nos fala confundindo nossas idéias racionais. O orgulho, a vaidade, nossos desejos de certo, nosso perfeccionismo, se misturam a uma vontade de liberdade, a uma crença em algo bom e positivo e que muitas vezes também não sabemos se é espiritualidade ou vontade de poder.
O que fazer? Como lidar com esta estranha e contraditória sensação? Quantas verdades buscamos? Quanta verdade nossa alma pode nos trazer? Quanta verdade nós podemos agüentar sem desmoronar? Quanta coragem e ousadia nós temos para enfrentar o que não conhecemos ?Temos a impressão que precisaríamos estar do lado de fora da vida para entender o que nos acontece. Olhar como se fosse algo distante de nós...
Eu chamaria isso de crise de crescimento. Passamos por ela milhões e milhões de vezes. Precisamos do contraste para poder ver com nitidez, temos ciclos, faz parte da tomada de consciência.
Neste momento o que precisamos é de calma, de paciência para conosco mesmo, é nos dar um tempo para a compreensão do processo. Entender a crise como uma oportunidade de crescimento, oportunidade de nos ver e ver a vida de modo diferente.
É o momento de olharmos para nós sem crítica, observarmos como estamos agindo sem nos julgarmos certos ou errados, apenas atentando para nós e para nossos sentimentos, emoções e pensamentos....Quanto mais mágoas, culpas, rancores, menos vontade.
Precisamos conhecer para podermos nos "desidentificar", isto é, para podermos entender que temos as situações , mas não somos elas ( observe como somos submissos a tudo aquilo com o que nos identificamos). Depois é desvalorizar, tirar a importância daquilo em nossa vida. Nada é mais importante do que nós. Está ai, eu resolvo, mas não deixo que me leve! Assim vamos nos livrando das impressões , vamos abandonando as ilusões e adquirindo habilidade de lidar com a realidade.
O importante é nunca nos abandonarmos. É ficarmos sempre de nosso lado, certos ou errados, estamos tentando o melhor, estamos conosco. Quando estamos de bem conosco, mesmo! facilitamos o nosso crescimento e nossa integridade. Ficar no bem interior, aceitar a nossa verdade, nos dá a chance de atuarmos na realidade...
Somos capazes de mudanças e recomeços. Somos capazes de criatividade e soluções, mas todas elas moram num universo de bem. Não há como eu ficar bem, pensando mal de mim.
Como vamos modificar o fora sem olharmos o dentro? Como eu quero a vida diferente se eu não faço diferença nem para mim? O que me adianta saber o nome do que sinto, se me recuso a sentir o que sinto e tomar consciência deste sentir? Eu quero ter um desempenho de pessoa consciente ou quero ser consciente? Eu quero me curar ou quero ser feliz?
Dificuldades da vida são negociadas dia a dia. Sufoco é quando não me dou espaço para crescer. Não me adianta dizer " Isso eu já sei!" e continuar me sentindo mal. Essas imagens de "sabedor" estão mais fortes que a realidade, portanto estou na ilusão.
Melhor mesmo é eu ceder. Quando a gente cede, Deus concede! É na humildade de minha própria condição de aprendiz que mora a minha possibilidade de ser feliz!


Autoconfiança caracteriza a auto-estima


A auto-estima é a apreciação que uma pessoa faz de si mesma em relação à sua autoconfiança e seu auto-respeito. Através dela podemos enfrentar desafios e defender nossos interesses. É formada ainda na infância utilizando o tratamento que se dá à criança como peça chave, ou seja, se a criança for sempre oprimida em relação a suas atitudes terá baixa auto-estima e se a criança for sempre apoiada em relação à suas atitudes terá auto-estima elevada. É importante ressaltar que a criança pode ser apoiada em momentos em que é advertida em alguma atitude, pois em momentos em que ocorrem as advertências dá-se a essa criança o devido valor e ainda a ensina a ter domínio próprio e a distinguir atitudes positivas e negativas.


A baixa auto-estima é o sentimento que se manifesta em pessoas inseguras, criticadas, indecisas, depressivas e que buscam sempre agradar outras pessoas. A auto-estima elevada em contrapartida é a condição vivida por pessoas que são elogiadas, apoiadas, autoconfiantes, que tem amor próprio, não vive em conflito e não são ansiosas e inseguras.

A importância da auto-estima é consideravelmente grande, pois através dela nos identificamos com o eu interior e com outras pessoas com as quais nos relacionamos. Para a contribuição da formação da auto-estima é importante que essa seja positiva. Nessa contribuição, não critique, não culpe, não rejeite, não humilhe, não frustre e não exponha a perda. Ao contrário pode-se contribuir com incentivos que levam a criança a se conhecer, a se gostar, a perceber suas qualidades e a acreditar que é amada e respeitada.

QUEM SÃO OS DALITS ???


A realidade é um pouco diferente do que vemos nas novelas. Dificilmente conseguiremos imaginar com exatidão como é a vida de um Dalit, ou "intocável", na terra difícil e madrasta da Ásia.
Mais de 300 milhões de homens, mulheres e crianças condenadas à pobreza, à violência e ao desespero sem o direito de ter sequer esperança.Uma vida sofrida e cheia de provações já é parte da vida dos Dalits. O rígido sistema de castas (hierarquia social indiana) condena os intocáveis a viver sem direito a água potável, educação de qualidade, posses e terras, casa própria, emprego digno e uma vida tranqüila. A cada duas horas Dalits são assaltados e duas casas de Dalits são queimadas.
A cada dia, dois Dalits são assassinados.Discriminados e oprimidos, Dalits são freqüentemente vítimas de violentos crimes. Em 15 de Outubro no Estado de Haryana, cinco jovens Dalits foram linchados por uma multidão por tirarem a pele de uma vaca morta, da qual eles tinham legal direito para fazer. A Polícia, segundo consta, ficou parada sem nada fazer e permitiu que a violência continuasse.
Em 1999, vinte e três trabalhadores agrícolas Dalits (incluindo mulheres e crianças) foram assassinados por seguranças particulares de um fazendeiro de alta-casta. O crime deles? Ouvir a um partido político local com considerações que ameaçavam o domínio do fazendeiro sobre Dalits locais como mão de obra barata.
Embora leis contra a descriminação de castas tenham sido aprovadas, a discriminação continua e pouco é feito para processar os acusados. Em anos recentes, porém, tem havido um crescente desejo por liberdade entre os Dalits e castas baixas hindus. Líderes como Ram Raj tem vindo a frente exigindo justiça e liberdade da escravidão das castas e da perseguição.
Um detalhada “Carta dos Direitos Humanos dos Dalits” foi redigida com apelos para a Comunidade Internacional e para a ONU, na esperança que isto colocaria um pressão possitiva sobre o Governo Indiano. Mas pouco tem mudado, infelizmente.

Fatos sobre os Dalits:

• A cada dia, três mulheres Dalits são estrupadas morte
• Crianças Dalits são freqüentemente forçadas a sentarem de costas nas suas salas de aula, ou mesmo fora da sala;
• A cada hora, duas casas de Dalits são queimadas;
• A maioria das pessoas das castas altas evitarão terem Dalits preparando a sua comida, por medo de se tornarem imundos;
• A cada hora, dois Dalits são assaltados.
• Em muitas partes da Índia, Dalits não são permitidos entrar nos templos e outros lugares religiosos;• 66% são analfabetos;
• A taxa de mortalidade infantil é perto de 10%;
• A 70% são negado o direito de adorarem em templos locais;
• 57% das crianças Dalits abaixo da idade de quarto anos estão muito abaixo do peso;
• 300 milhões de Dalits vivem em Índia;
• 60 milhões de Dalits são explorados através do trabalho forçado;
• A maioria dos Dalits são proibidos de beber da mesma água que os de castas mais altas.
E você? Acha que tem uma vida difícil?
Pense de novo...


 
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